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domingo, 10 de julho de 2011


MUAY THAI
Muay Thai [มวยไทย] é uma luta originária da Tailândia, também conhecido como Boxe Tailandê ou Thai Boxing. É o esporte nacional da Tailândia. Arte marcial com mais de dois mil anos de existência criada pelo povo tailandês como forma de defesa nas suas guerras e para obter uma boa saúde.
O nome Muay Thai significa, literalmente, Arte Marcial Tailandesa (Mu=Marcial, Ay=Arte e Thai=Tailândia).
Na Tailândia o Muay Thai também é conhecido "Luta da Liberdade" ou "Arte dos Livres
", pois foi com o Muay Thai que se protegeram dos povos opressores que tentavam conquistar seu território. Então como venceram sua batalhas utilizando as técnicas do Muay Thai conseguiram sua liberdade, por isso o nome "Luta da Liberdade".
O esporte teve muita popularidade, pois na época em que começou teve o apoio do rei da Tailândia, conhecido como Tigre, o mesmo foi um dos maiores lutadores da história da Tailândia, e por sua popularidade o treinamento também era ensinado nas escolas, além de ser obrigatórios para os soldados. Já no Brasil o Muay Thai chegou no ano de 1979. Em 1980 foi inaugurado a primeira associação e em 1981 foi disputado o primeiro campeonato entre o Rio de Janeiro e o Paraná.

É conhecida mundialmente como A Arte das Oito Armas, pois se caracteriza pelo uso combinado dos dois punhos + dois cotovelos + dois joelhos + dois 'canelas e pés', e associado a uma forte preparação física a torna a mais eficiente, poderosa e sem dúvida a mais dura luta de contato total dentre todas as artes.
As Cotoveladas podem ser usadas em diversos ângulos, como na diagonal, para cima ou para baixo. Esse golpe é mais usado quando a distância para o adversário é pequena.

Os Joelhos são usados em 4 golpes diferentes:kao dode – pulo para cima e com a mesma perna é dado um golpe com o joelho; kao loi – pulo para o lado e com a mesma perna se da à joelhada; kao tom – joelhada para cima em linha reta e o kao noi onde a joelhada busca a coxa ou a barriga do adversário.

Os socos também são utilizados de 4 formas: jab– soco com a mão da frente buscando o queixo do adversário; o direto é com a mão de trás buscando também o queixo; cruzado é o que cruza a linha frontal do adversário e o upper é o soco de baixo para cima buscando o queixo.

Os chutes no muay thai são utilizados com o pé ou com a canela e existem 3 formas: round kick o chute circular que busca a coxa, canela ou cabeça, front kick é o chute frontal que busca a defesa de um golpe e já preparar para o ataque, spin back kick com um giro acerta o adversário com o calcanhar.

Esta arte tem técnicas de ataque e defesa, e é um tipo de arte marcial onde existe muito atrito com o adversário.

O Muay Thai vem ganhando cada vez mais praticantes, é uma luta muito agressiva que desenvolve um ótimo condicionamento físico e mental, concentração e auto-confiança. Além disso, o treinamento ajuda as crianças e adolescentes a terem maior poder de concentração nas suas atividades paralelas.
As técnicas básicas do Muay Thai são os socos, chutes, joelhadas e cotoveladas. São usadas também técnicas de clinch e projeções específicas.
Hoje o Muay Thai pode ser praticado tanto a nível competitivo, isto é, para quem quer ser lutador, como por quem quer manter um corpo saudável, e pode ser praticado por homens, mulheres, crianças, adultos e os jovens da 3ª idade.

Tradições

  • Khuen Kru - Ritual de aceitação entre professor e aluno.
  • Krop Kru - Cerimônia que ocorre na Tailândia quando um aluno torna-se professor.
  • Wai Kru - Ritual de respeito ao professor (Wai=respeito / Kru=professor)
  • Ram Muay - Ritual que mantem os espíritos do mal à distância, usado sempre antes das lutas com finalidade de que nada de mal aconteça para o lutador e o seu mestre.
  • Mongkon - Objeto que é colocado e retirado pelo professor na cabeça do lutador, para dar sorte.
  • Prajied - Objeto em tecido trançado que vai aos braços do lutador que simboliza a graduação. Dentro do prajied vai um pequeno buda para dar sorte. O nome disso é kruang.

Graduação
A gradução varia de federação e confederação. Na Tailândia não se utiliza graduação, há apenas a classificação de lutador amador e profissional. No Brasil o sistema de graduação mais utilizado é o seguinte:

  • Grau Branco
  • Grau Branco ponta Vermelha
  • Grau Vermelho
  • Grau Vermelho ponta Azul Clara
  • Grau Azul Claro
  • Grau Azul Claro ponta Azul Escuro
  • Grau Azul Escuro
  • Grau Azul Escuro ponta Preta
  • Grau Preto


Regras

Pontuação:

· 10 pontos para o vencedor do round;
· 09 pontos para o perdedor do round;
· 08 pontos para o perdedor do round com diferença de 1 knockdown;
· 07 pontos para o perdedor do round com diferença de mais de 1 knockdown.

Os juízes devem levar em consideração
para a pontuação dos rounds:


A utilização de técnicas específicas de Muay Thai, e não as técnicas de Boxe, Thai Kick, K-1 Rules, etc;
A efetividade dos golpes;
A evasão dos golpes através de esquivas e bloqueios, seguidos de contra-ataques;
A utilização dos seguintes membros e seguindo exatamente nessa ordem:

1º) Uso das pernas (chutes frontais ou laterais, de preferência da cintura para cima);
2º) Uso dos joelhos (exceto no rosto em determinadas edições do evento);

3º) Cotovelos (desde que a organização permita);
4º) Clinches

e Projeções (As projeções que não forem específicas do Muay Thai não devem ser levadas em consideração na pontuação e, no caso do lutador que fez a correta projeção cair juntamente com o oponente arremessado, contará pontuação a seu favor de

sde que caia por cima);
5º) Punhos (só serão levados em conta desde que aplicados juntamente com técnicas específicas do Muay Thai ou quando ocasionem knockdowns ou nocautes)
Obs: O clinche só deverá ser paralisado quando não estiver tendo ação dos lutadores, seja por meio dos joelhos, cotovelos (desde que permitido pela organização) ou punhos (exceto golpes na nuca ou genitálias).

Técnicas Proibidas:

Golpear com o calcanhar;
Varreduras (rasteiras e esporões);
Pisões;
Agarrar pelo quadril;
Enforcar;
Agarrar as cordas (tanto para atacar como para se defender);
Quedas (desde que não sejam projeções características do Muay Thai);

Golpes nos genitais, na nuca ou golpear com a cabeça.

Nos tempos em que o Muay Thai surgiu na Tailândia, os monges budistas tinham a tradição de tatuar o corpo para se ter a proteção divina, e com isso também acreditam que têm a capacidade de conseguir a admiração dos adversários. E esta tradição também existe no Brasil, a grande maioria dos lutadores tem tatuagens pelo corpo. O simbolo no muay thai é a cobra Naja, pois como a Naja os lutadores devem ter um bote veloz e preciso e também bom reflexo.

Referências:

http://thaicenter.com.br
http://esporte.hsw.uol.com.br/muaythai5.htm

http://www.sobresites.com/artesmarciais/muaythai.htm

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dançando Thai



A Dança No -ra e a dança da captura Manohra

A No-Ra é uma dança muito antiga, mais de 1.000 anos, mostrando a arte do povo do Sul. Os movimentos da dança descrevem a “Kinnaree”, meio-pássaro meio-mulher, de uma le

nda tailandesa antiga. Manohra é o nome de uma linda “Kinnaree”, A Dança No-Ra e A Dança da Captura de Manohra

Adança da Captura de Manohra é uma dança solo extraída de uma história chamada Príncipe Suthon e

a Kinnari Manohra (sua esposa).

Enquanto o príncipe está envolvido em uma guerra na fronteira, os inescrupulosos mensageiros da corte conspiram para levar o rei à crer que ele se encontra em uma desesperadora situação de doença provocada por um terrível feitiço. O único modo de erradicar o feitiço seria através do sacrifício de sua filha mais velha, Manhora, queimando-a viva. Com todo o cerimonial de sacrifício preparado ao redor da fogueira, Manohra aceitou o seu destino com uma condição: Que o rei a permitisse realizar uma dança de despedida apenas para seu deleite e garantiu que a dança não seria perfeita se ela não estivesse completamente vestida com as asas e cauda originais que um dia foram tomados dela.

Seu pedido foi atendido, ela dançou algumas voltas e então voou para longe de volta para casa

Dança de Marionete

Esta dança tailandesa foi criada há, aproximadamente, 150 anos. Cada marionete é movimentada por 3 pessoas.

As marionetes são movimentadas imitando a dança clássica tailandesa. No Nang

Talung ou teatro de sombras, as marionetes são fabricadas com pele de búfalo e contam histórias clássicas e populares; O Lakhon Lek ou Huan Lung também é de marionetes, porém grande e feita de papel koi e bambu.

Dança E-sarn

A região Nordeste da Tailândia é conhecida, e normalmente chamada, pelo nome de “E-sarn”. Esta dança retrata a vida do povo na região de “E-sarn”, que é a área em que foi descoberta evidências da maioria das comunidades antiga

s da Ásia. A região E-sarn é muito seca e a terra é

menos fértil do que em outras regiões da Tailâ

ndia, mas tem uma cultura rica. Seu povo gosta de se divertir e criou uma música muito alegre, que ficou popular em todo o país.

Marjorie Sá – dança polpular>>>>>>>>>>>>>

Dança Kridabhiniharn

Esta dança foi criada em 1943, durante a renovação da dança clássica tailandesa pelo Departamento de Belas Artes. Os dançarinos representam deuses e anjos que se juntam em uma dança alegre para reverenciar Kridabhiniharn (poder e glória) da nação tailandesa. A disseminação da fragrância das flores presta saudações e benções ao público. O texto que acompanha a música também traz a mensagem de felicidades.

Dança Pang Prateep

Esta é uma dança do Norte da Tailândia, que é dançada durante o Festival da Lua Cheia de Novembro. “Prateep” significa uma lâmpada e “Pang” significa um pote de cerâmica. Durante o Festival, homens e mulheres Budistas colocam velas num pequeno pote de cerâmica e dançam sintonizados com a música nortista para reverenciar o Lorde Buda.

Dança Sri Chaising


Esta dança foi criada por especialistas em dança clássica tirada de imagens de anjos de relíquias antigas de um antigo Império Khmer, datada de mais de mil anos atrás. É uma dança de um grupo de anjos.

Dança Thai Pukau

“Thai Pukau” significa tribos tailandesas da montanha. Esta dança representa o tipo de vida de um grupo de tribos tailandesas da montanha, que vive na Montanha Pupan, na província de Kalasin, na região Nordeste da Tailândia. Os movimentos mostram a vida diária das tribos da montanha, na qual eles saem para tirar os brotos de bambu e colher alguns vegetais. Eles também agradecem aos espíritos da montanha por prover o alimento.

Fon Kan-Dok

É uma dança tailandesa, da região norte, que demonstra a natureza gentil e graciosa do povo do Norte da Tailândia. Kan-Dok significa tigela cheia de flores. Esta dança é apresentada para expressar o prazer dos nortistas tailandeses em dar as boas-vindas aos visitantes de sua terra.




Khon (Dança de máscara)

Conhecida como a dança-drama de máscara de Ramakien (a Ramayana tailandesa), este é o mais importante tipo de apresentação dramática tailandesa. Ela existe há mais de 500 anos. Ramayana é a literatura mais popular e conhecida no Sul e Sudeste da Ásia. A história de Ramayana é usada na apresentação de danças tradicionais em vários países do Sul e Sudeste da Ásia. O herói da história é Phra Ram (Rama) que se acredita seja a reencarnação de um deus Hindu, enquanto que Villain ou Rei Demônio é Thotsakan (Ravana) que tem 10 cabeças e 20 braços. Phra Ram (Rama) tem um exército de lutadores macacos para ajudá-lo a lutar contra Thotsakan (Ravana) que comanda seu exército demônios.

Luta com Espadas nas duas Mãos


A arte de espadachim é outro estilo tailandês de autodefesa, que data de tempos antigos. Tradicionalmente, antes do começo da luta, uma dança como introdução cerimonial é apresentada em reverência aos professores e mestres. Cada escola tem seus próprios movimentos para esta dança de introdução.

Luta de Bastões


Este é outro estilo tailandês de autodefesa. Nos tempos antigos, o povo tailandês aprendia autodefesa durante o tempo em que estava de folga dos trabalhos na fazenda, normalmente depois da safra. No presente, este estilo de autodefesa é considerado um tipo de esporte, as pessoas aprendem e praticam-no como exercício para se manter em forma.

Seng Garbo

É um grupo ativo de jovens rapazes e moças solteiras da região Sul de E-sarn (nordeste da Tailândia), especialmente das províncias de Surin, Sisaket e Buriram. “Garbo” significa casca do coco e “Seng” significa dança no dialeto tailandês da região Nordeste. Os dançarinos seguram duas cascas cada e combinam graça e equilíbrio com agilidade e diversão. Freqüentemente o Garbo é dançado com um instrumento musical chamado Ponglang, um circulo de blocos de madeira colocados em ordem, com um som semelhante ao do ranat (xilofone tailandês).

Sukhothai


O período Sukhothai se passou entre os séculos XIV e XV, o período mais importante em que os tailandeses inventaram suas próprias artes em vários seguimentos. A música e dança tailandesas foram também reformadas e aperfeiçoadas como arte nacional neste período. Os instrumentos musicais usados nesta dança foram achados em documentos e escrituras em pedras. A música foi composta de acordo com as graciosas artes de Sukhothai juntamente com a refinada e antiga Música de Sukhothai como a Coda.

Fontes:

http://www.anhembi.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=78869&sid=4183

http://www.youtube.com/watch?v=MXWcljYNxwc&feature=related

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O PRIMEIRO ASSASSINO


Um xiita ismaelita do século XI de nome Haasan Ibn Sabbah (mais conhecido como "o Velho da Montanha"), comandava na Síria um pequeno exército que utilizava para executar cruéis vinganças políticas e submeter terror a região.

Para estimular ainda mais a crueldade de seus homens, obrigava-os a consumir haxixe antes de sair a campo, com o qual os seus guerreiros se tornavam ainda mais cruéis e desapiedados.

Por essa razão, os sequazes do "Velho da Montanha" eram chamados hashashin, que em árabe significa "consumidor de haxixe", mas a palavra em pouco tempo seria usada para designar também aos matadores.

O velho líder teve sucessores que continuaram com os mesmos sangrentos métodos de dominação, até que o último deles foi capturado e executado sumariamente por Gengis Khan.

A palavra "assassino" aparece usada pela primeira vez em português por volta do Século XII. Em séculos anteriores, registram-se as variantes: "anxixín", "acecino", "assasino" e "assesino". Este vocábulo, que foi trazido do Oriente pelos Cruzados, chegou também ao francês e inglês como "assassin", ao espanhol como "asesino", ao italiano como "assassino".

Segundo Amin Maalouf, no seu livro Samarcanda:

"A verdade é outra. De acordo com os textos que nos chegam de Alamut, Haasan Sabbat gostava de chamar os seus adeptos de assassiyun, os que são fiéis ao Assass, ao «fundamento» da fé, e esta palavra, mal compreendida pelos viandantes estrangeiros, é que pareceu ter um ressaibo de haxixe" (…) Marco Polo popularizou essa ideia no ocidente. Deu-se crédito à tese de que eles actuavam sob o efeito do haxixe e os seus inimigos no mundo muçulmano chamavam-lhes por vezes haschichiyun , «fumadores de haxixe», para os desconsiderar. Alguns orientalistas julgaram ver neste termo a origem da palavra «assassino», que se tornou, em várias línguas europeias, sinónimo de homicida."

Caim é descrito na bíblia como o primeiro assassino após a criação do homem e recebeu um sinal de Deus como marca de seu induto.

Algumas pessoas têm sugerido, especulativamente, que o sinal que Deus colocou em Caim foi a cor negra, que acabou dando origem ao povo africano. Essa teoria, porém, é completamente destituída de fundamentação bíblica e de comprovação histórica. Para entendermos melhor o assunto, devemos reconhecer, em primeiro lugar, que esse sinal não foi um sinal de maldição, mas de proteção. Foi somente depois de amaldiçoado pelo assassinato de seu irmão Abel (Gn 4:8-12) que Caim recebeu de Deus sinal, “para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse” (Gn 4:15). Devemos lembrar também que a raça humana pós-diluviana derivou dos três filhos de Noé (Gn 7:13; 10:1-32), que eram descendentes de Sete (ver Gn 5) e não de Caim, o que elimina praticamente a possibilidade da perpetuação de qualquer característica genética de Caim. (Isso, claro, segundo o que nos conta a Bíblia...)
Quer esse “sinal” (hebraico ‘oth) tenha sido realmente uma marca visível colocada sobre a pessoa de Caim, como querem alguns, ou apenas um sinal a ele mostrado como garantia de proteção, como sugerem outros, o certo é que não dispomos de informações suficientes para identificá-lo mais precisamente. Isso significa que toda e qualquer tentativa de uma identificação exata desse sinal não passa de mera conjectura artificialmente imposta ao texto bíblico.

Fonte: Sinais dos Tempos, agosto de 1998, p. 29

O que devemos assassinar hoje para perpetuar a marca da independência e do poder com o qual fomos agraciados?

terça-feira, 5 de abril de 2011

Nomes para o Diabo

Diabo sempre foi uma palavra misteriosa. Diabólica mesmo. Para não enunciar o nome do Demônio, do Satanás, do Anjo Decaído, a superstição popular o substitui por vários outros.

Começaram abreviando o nome: Demo, Diá, Satã. Depois criaram corruptelas da palavra: Diacho, Diangas, Dianho.

O Aurélio lista uma lista considerável: anhangá, anhangüera, anjo mau, arrenegado, atentado, azucrim, beiçudo, bicho, bicho-preto, bode-preto, bute, cafuçu, cafute, caneco, canheta, canhim, canhoto, cão, cão-miúdo, cão-tinhoso, capa-verde, capeta, capete, capirocho, capiroto, careca, carocho, cifé, coisa, coisa-à-toa, coisa-má, coisa-ruim, contra, coxo, cramulhano, cujo, debo, decho (este, ant. e pop.), demo, diá, diabro, diacho, diale, dialho, diangas, dianho, diogo, droga, dubá, ele (ê), excomungado, exu, feio, figura, fute, futrico, galhardo, gato-preto, grão-tinhoso, indivíduo, inimigo, mafarrico ou manfarrico, maioral, maldito, mal-encarado, maligno ou malino, malvado, mau, mofento, mofino, moleque, moleque-do-surrão, não-sei-que-diga, nem-sei-que-diga, pé-cascudo, pé-de-cabra, pé-de-gancho, pé-de-pato, pé-de-peia, pedro-botelho, pêro-botelho (ê), porco, porco-sujo, que-diga, rabão, rabudo, rapaz, romãozinho, sapucaio, sarnento, satânico, sujo, temba, tendeiro, tentação, tentador, tição, tinhoso, tisnado.

O delírio nominativo de Guimarães Rosa também foi diabólico. Em Grande Sertão: Veredas vários nomes aparecem: “… o Cujo, o Oculto, o Tal, o Que-Diga, o Não-sei-que-Diga, o Que-não-Fala, o Que-não-Ri, o Que-nunca-se-Ri, o Sem-Gracejos, o Tristonho, o Muito-Sério, o Sempre-Sério, o Austero, o Severo-Mor, o Galhardo, o Romãozinho – um diabo-menino, o Rapaz, o Homem, o Indivíduo, Dião, Dianho, Diogo, o Pai-da-Mentira, o Pai-do-Mal, o Maligno, o Coisa-Ruim, o Tendeiro, o Mafarro, o Manfarri, o Canho, o Coxo, o Capeta, o Capiroto, o Das-trevas, o Tisnado, o Pé-Preto, o Pé-de-Pato, o Bode-Preto, o Cão, o Morcego, o Gramulhão, o Xu, o Temba, o Dubá-Dubá, o Azarape, o Dê, o Dado, o Danado, o Danador, o Arrenegado, o Dia, o Diacho, o Diabo, o Rei-Diabo, o Demo, o Demônio, o Drão, o Demonião, Barzabu, Lúcifer, Satanás, Satanazim, Satanão, Sujo (…), o Dos-Fins, o Solto-Eu, o Outro, o Ele, o O…” além de outras variantes.

O Diabo anda sempre com Deus na terra do sol, o Nordeste. Desde que chegaram aqui com as caravelas de Cabral.

sábado, 2 de abril de 2011

O Sagrado no Som

Segundo Brad Hunter, entre outros estudiosos no assunto, a palavra, junto com o poder da vibração, é capaz de criar, curar e também destruir.

Essa teoria indica que, quando focalizamos nossa mente em algo, e a isto somamos o sentimento e a emoção, para finalmente expressá-lo, estamos exteriorizando e materializando um poder que estará afetando os reinados da matéria.
Os antigos essênios sabiam da existência de um enorme poder contido na oração, no verbo e na palavra. Os antigos alfabetos,
como o sânscrito, o aramaico e a linguagem hebraica são fontes de poder em si mesmas. Os essênios utilizaram a energia que canaliza a linguagem - que era a manifestação final do pensamento, da emoção e do sentimento - para manifestar na realidade a qualidade de vida que desejavam experimentar neste mundo. Nas culturas do antigo Oriente eram utilizados os mantras, as rezas, os cânticos e as orações com intenção predeterminada, como técnicas para materializar estados internos e programar, de uma forma ignorada por nós na atualidade, realidades pensadas, desejadas e afirmadas previamente.
Os estudos realizado
s por físicos quânticos começam a redescobrir e validar o enorme conhecimento esquecido de antigas culturas ancestrais. Um conhecimento que se encontra ainda escondido e esquecido e que nos traria o poder de mudar nosso mundo.

AS PALAVRAS PODEM PROGRAMAR O DNA

A mais recente investigação científica russa indica que o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e freqüências, sem seccionar e nem substituir genes individuais. Só 10% de nosso DNA é utilizado para construir proteínas, e este pequeno percentual do total que compõe o DNA é o que estudam os investigadores ocidentais. Os outros 90% é considerado “DNA sucata”. Entretanto, os investigadores russos, convencidos de que a natureza não é tola, reuniram lingüistas e geneticistas - em um estudo sem precedentes -, para explorar esses 90% de “DNA sucata”.

Os resultados levaram a conclusões impensadas: segundo os estudos, nosso DNA não só é o responsável pela construção de nosso corpo, mas também serve como armazém de informação e para a comunicação a toda escala da biologia. Os lingüistas russos descobriram que o código genético, especialmente no aparentemente inútil 90%, segue as mesmas regras de todas as nossas linguagens humanas. Compararam as regras de sintaxe (a forma em que se colocam juntas as palavras para formar frases e orações), a semântica (o estudo do significado da linguagem) e as regras gramaticais básicas e assim descobriram que os alcalinos de nosso DNA seguem uma gramática regular e têm regras fixas, tal como nossos idiomas.

Portanto, as linguagen
s humanas não apareceram coincidentemente, mas são um reflexo de nosso DNA inerente. O biofísico e biólogo molecular russo Pjotr Garjajev e seus colegas também exploraram o comportamento vibratório do DNA. “Os cromossomas vivos funcionam como computadores solitônicos/holográficos usando a radiação laser do DNA endógeno”. Isso significa que alguém pode, simplesmente, usar palavras e orações da linguagem humana para influir sobre o DNA ou reprogramá-lo.

Os mestres espirituais e
religiosos da antiguidade souberam, há milhares de anos, que nosso corpo pode ser programado por meio da linguagem, das palavras e do pensamento. Agora isso foi provado e explicado cientificamente. A surpresa maior foi descobrir a maneira como os 90% do “DNA Sucata” armazena a informação. “Imaginemos uma biblioteca que, em lugar de arquivar milhares de livros, só guarda o alfabeto comum a todos os livros. Então, quando alguém solicita a informação de um determinado livro, o alfabeto reúne todo o conteúdo em suas páginas e coloca a nossa disposição”, esclareceu Garjajev. Isto nos abre as portas a um mistério ainda maior: que a verdadeira “biblioteca” estaria fora de nossos corpos em algum lugar desconhecido do cosmos e que o DNA estaria em comunicação permanente com este reservatório universal de conhecimento.

A EVIDÊNCIA INESPERADA

O investigador Dan Winter, que desenvolveu um programa de computação para estudar as ondas sinusoidais que emite o coração sob respostas emocionais, em uma fase da investigação com seus colegas, Fred Wolf y Carlos Suárez, analisou as vibrações da linguagem hebraica com um espectrograma. O que descobriram foi que os pictogramas que representam os símbolos do alfabeto hebraico se correspondiam exatamente com a figura que forma a longitude de onda do som de cada palavra.

Isso significa que a forma de cada letra era a exata figura que formava a referida longitude de onda a ser vocalizada. Também comprovaram que os símbolos que formam o alfabeto são representações geométricas. No caso do alfabeto hebraico, os 22 gráficos utilizados como letras são 22 nomes próprios originalmente usados para designar diferentes estados ou estruturas de uma única energia cósmica sagrada, que é a essência e semelhança de tudo o que é. O livro do Gênesis está escrito nesta linguagem.

As letras dos antigos alfabetos são formas estruturadas de energia vibracional que projetam forças próprias da estrutura geométrica da criaçã
o. Desta maneira, com a linguagem se pode tanto criar como destruir. O ser humano potencializa o poder contido nos alfabetos ao somar-lhe o poder de sua própria intenção. Isso nos converte em responsáveis diretos dos processos criativos ou destrutivos na vida. E somente com a palavra!

O PODER CURATIVO DA PALAVRA

Existe uma capacidade demonstrada de quanto a palavra pode afetar a programação do DNA. A saúde poderia conservar-se indefinidamente se nos orientamos em pensamentos, sentimentos, emoções e palavras criativas e, sobretudo, bem intencionadas.

Os estudos do In
stituto Heart Math nos abrem um novo panorama para a cura, não só dos humanos enfermos, mas também para a cura planetária. O instituto crê na existência do que eles chamam “hiper-comunicação”, uma espécie de rede de Internet sob a qual todos os organismos vivos estariam conectados e comunicados permitindo a existência da chamada “consciência coletiva”.

O Hearth Math declara que se todos os seres humanos fossem conscientes da existência desta matriz de comunicaçã
o entre os seres vivos, e trabalhassem na unificação de pensamentos com objetivos mancomunados, seríamos capazes de logros impensados, como a reversão repentina de processos climáticos adversos.

O poder das rezas, orações e pedidos, tal como nos legaram os antigos essênios - potencializado por milhares de pessoas -, nos outorgaria um poder que superaria ao de qualquer potência militar que quisesse nos impor sua vontade pela força.

Este poder foi demon
strado em espécies animais como os golfinhos, que trabalham unificados em objetivos comuns. Os golfinhos utilizam padrões geométricos de hiper-comunicação, ultra-som e ressonâncias que lhes servem para interagir com as redes energéticas do planeta. Estes animais possuem a capacidade de produzir estruturas sônicas geométricas e harmônicas sob a água. Poderíamos afirmar que os golfinhos ajudam mais a manter o equilíbrio planetário do que os humanos.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Repúdio ao Conselho de Bruxaria Tradicional


É assim que eles entendem:

Repúdio

s.m. Ato ou efeito de repudiar; rejeição.
Rejeição
s.f. Ato ou efeito de rejeitar, de não aprovar: rejeição de um projeto de lei.
Medicina Reação de anticorpos a um órgão enxertado no organismo.
Rejeitar
v.t. Atirar, arremessar.
Lançar fora.
Não admitir, recusar: os anticorpos rejeitam o enxerto.
Opor-se a: rejeitar a tributação.
Lançar de si: o estômago rejeitou o remédio.
Recusar; repelir.
Deixar de aprovar: rejeitar um projeto de lei.
Recusar
v.t. Não aceitar uma coisa oferecida; declinar; repelir: recusar um presente; recusou a proposta por julgá-la ofensiva.
Não conceder o que é pedido: recusar uma esmola.
Resistir a, não aceder: recuso obedecer-lhe.
Desaceitar, não admitir: recusar um jurado, recusar a inscrição de um candidato.
Fugir a, evitar: recusar combate.
V.pr. Negar-se a: recusou-se a entrar.
Direito Declarar-se incompetente, ou manifestar suspeição: o conselho recusou-se.
Conselho
s.m. Opinião, parecer sobre o que convém fazer; aviso, advertência: não levar os conselhos em conta.
Assembléia de pessoas que deliberam sobre certos assuntos: Conselho Estadual de Educação.
Conselho de Ministros, reunião ministerial presidida pelo presidente da República.

"Repudiemos o enxerto que ofende a tradição verdadeira, recusemos o combate com os que ofertam esmola aos seus cordeiros. Declaremos incompetentes os manifestos ofensivos dos falsos Ministros e lançemos para fora de nossos estômagos, sobre os mesmos, os pareceres tuberculosos em forma de palavras cegas e copiadas."

mais em:
shaivabhakta.blogspot.com

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mudanças

Vem de Mu muito rápidas Danças Absurdas Andanças Mudanças...
Para conseguir, alcançar, conferir o que aconteceu, profetizar o que vem mudar
Correr, buscar, alcançar,
Para nem sempre chegar, mas ainda assim,
Tentar.
Vai persistir ou desistir ou ainda nem começar, porém para sempre
Mudar.
Emudecendo, calando, sonhando...
Em chegar lá, que é algum lugar,
Que não é aqui, que faz parte do Andar, um jeito de mover,
Uma maneira de encontrar o que ainda não estava lá.
Mudar sempre, para sempre acabar.
E daí recomeçar.
Qual é o objetivo se já chegamos lá? É o aqui? Ou não é nada?
Talvez, mas sim, Sempre para esse lugar.
Agora é ontem das incertezas de amanhã.
Ontem foram incertezas do dia anterior e..
Quem profetizou? Não escreveu, mas
Estava lá.
Não sou o mesmo de ontem. mas sou eu quem pode mudar,
Nosso hoje amanhã e sempre.
Para nunca parar de começar.
Desde Mil novecentos e oitenta e sete,
Para onde a dança me levar,
Para quem puder profetizar...